Em casa da avó paterna

Geralmente domingo sim, domingo não vamos a casa da avó paterna.

O Marco António deliciou-se com as cadelinhas e o gato da avó.

Quando via o gato dizia: ande cá, ande cá.

Estava o Marquinho na sala com a aranha quando vem para a cozinha com uma tigela grande de loiça chinesa na mão. Nem me atrevi a chamar pelo meu marido que estava na sala, pois tive receio que o Marquito desatasse numa corrida deixando cair a tigela.

Pois... pois... o meu receio foi concretizado e a tigela da avó ficou em cacos.

O meu marido disse que só se apercebeu dele dar uma volta de 360 graus com a aranha, e deve ter sido nesse momento que ele pegou na ex-tigela chinesa.

E assim começou o primeiro estrago em casa da avó paterna.

A avó tem uma garrafeira em móvel com vidros de correr para os lados.

O meu marido chamou por mim para ir ver uma coisa.

Estava já o Marquinho a tocar nas garrafas de vinho do Porto. Abriu as portas sozinho.

A avó tinha 3 balões que dei para o Marquinho brincar, mas como vazaram, dei para o papai assoprar no balão (note-se que não foi teste ao álcool, somos abstémios).

O Tesourinho queria os balões de volta, mas como já estavam estragados deitou-se para o lixo.

Aí trepou-se no pai e foi ver se estavam dentro da algibeira da camisa.

Este tesourinho surpreende-me cada vez mais com novas coisas.